O leilão de transmissão de energia marcado para dezembro está no foco da estratégia de investimentos da Copel, afirmou Daniel Slaviero, presidente da elétrica. O interesse da companhia é no lote 1 do certame, que prevê trechos de linhas no Paraná. O ativo deve exigir cerca de R$ 1,6 bilhão em investimentos e teve RAP máxima fixada em cerca de R$ 230 milhões. No entanto, não estão descartados outros certames organizados pelo governo no próximo ano. Segundo o diretor da Copel Geração e Transmissão, Moacir Bertol, estão no radar da elétrica os dois leilões de transmissão de energia, bem como as contratações de energia “A-3”, “A-4”, “A-5” e “A-6”. Além disso, Slaviero pontuou que a Copel pretende habilitar a UTE Araucária para o leilão de reserva de capacidade e cita “excelentes perspectivas” para o ativo, desde o último trimestre de 2020 ela começou a ser despachada pelo ONS. “O desafio é sempre o fornecimento de gás natural, encontrarmos preços competitivos. Sem dúvida a Petrobras é a principal interlocutora no processo, mas estamos buscando outras opções de suprimento, não é tão simples ter isso de maneira firme e garantida”, explicou. Como o início do suprimento de potência será a partir de julho de 2026, há mais espaço para negociar o fornecimento de gás, emendou. (Valor Econômico – 11.11.2021)