Alupar: Linhão de Boa Vista ainda depende de negociação com indígenas

Mesmo com a Licença de Instalação do Linhão Manaus-Boa Vista emitida pelo Ibama no final de setembro, a Alupar Investimentos precisa ainda acertar os detalhes finais com a comunidade indígena Waimiri-Atroari para obter o termo final e iniciar o projeto, num impasse que passa pela criação de um comitê específico e também pela atuação dos dos órgãos públicos. “É uma negociação não só da TNE, visto que os índios estão colocando diversas reinvindicações na mesa que não tem a ver com a empresa. Isso tem que ser analisado e cada agente assumir sua responsabilidade para reparação de todos os impactos pelos próximos 100 anos”, comentou o diretor financeiro da companhia, José Luiz de Godoy Pereira, durante teleconferência ao mercado nessa quarta-feira, 10 de novembro. O projeto é realizado em sociedade com a Eletronorte. A linha de transmissão de 500 kV Engenheiro Lechuga-Equador-Boa Vista em circuito duplo e as subestações associadas envolvem cerca de 715 km de extensão, atravessando os estados do Amazonas e Roraima. O projeto foi licitado em 2011 e além do licenciamento ambiental, passa também por questionamentos sobre o valor do contrato. (CanalEnergia – 10.11.2021)